O florista
Na madrugada
O moço levou meus olhos
Pra passear nas flores
E regou de pólen o meu olfato.
O moço me fertilizou
entre brancos e lilases.
Eu sonhava fora do verbo.
O sonho não era o moço.
O moço é o sonho
Que colore qual vagalume
As iluminuras d'a manhã.