Tratado de amor
Não sei daquilo que consome seu riso
Nem se teria o poder de deter seu vulcão
Pedra também seria para acalmar sua agonia
Tal qual a pedra que desvia o curso do seu rio
Asas fossem me dadas por certo em vôos te levaria
Não importa o tamanho da lenha no seu caminho
Sei bem da força que tens nestes olhos de olivais
Sinto em teu ser a sabedoria para chegar a calmaria
Mas por amor estremeço aguardando sua solução
O amor, que somente a amizade permite, está atento
Seu mais suave estremecimento é como terremoto
Ainda que em outras Américas, a proteção mútua é certa
Se flores não adiantarem, nem poesias amenizarem,
Granadas de docilidades estarão sempre a postos