Anjos
Olhando pela janela vejo toda a floresta,
Os ventos sacodem as folhas, envergam as árvores e matas.
Os fantasmas dos pensamentos sussurram.
As vontades esquecidas imploram para reconhecerem
Seus lugares e sentarem ao meu lado.
E assim abro minhas asas e as vontades voam em todos
Os cantos da minha terra...
A magia dos cristais voltou...
Nestes olhos vejo meu reflexo meu desespero e não tenho forças para partir...
A sombra encobriu os feixes de luz...
E sem destino vagueio por estas luzes, trevas infinitas...
Procuro minha fonte, minha existência.
Minha alma esta nas loucas e caladas inquisições...
Os dedos apontam os pecados indicando a semente que mente...
As fugas...
Seguir nestas cicatrizes abertas, minha dor...
Estou no apocalipse,
Arrastar as cóleras pelas ruínas e murais nos tempos...