PÁGINAS EM BRANCO
Nosso suor sagrado de inocência corrompida, dissipando lágrimas azuis entre veias mecânicas de ponteiros ao contrário;
Olhando pra trás não enxergo meus rastros;
Apenas entrecorto loucuras por sobre caminhos sem destino;
Deixe-me beber dessa água suja pela última vez, para depois derramar-me em palavras, jogado ao chão feito brinquedo quebrado de criança crescida;
E dançar sobre a chuva dos trovões, aprisionado por correntes atadas na ferrugem dos anos, virando páginas em branco de livros cheios de estórias vazias!