Quando a poesia entra,
sem sons, sem brilhos,
a inquietude das sombras
sacode uma poça opaca e  
marmorizada por um luar fugidio.
Faz tremer a superfície de tédios,
faz subir o barro do fundo,
-parca poça, musa breve no fim da rua-
submerge o e seduz o poeta obscuro.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 07/07/2016
Código do texto: T5690028
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