Sentou-se

Sentou-se naquele mesmo banco em que havia sentado tantas outras vezes.

Contemplou a paisagem que se estendia à sua frente.

Tanto tempo se passara,

Tempo de fartura, de juventude...

Longe, bem longe estava agora desse passado...

O banco, como ele, parecia gasto pelo passar dos anos,

A pintura, anteriormente perfeita, mostrava agora a madeira antiga e comida pelos cupins,

Na boca, lhe veio um gosto amargo,

Nos olhos um não seu quê de tristeza...

Ele e o banco,

O banco e ele.

Nada mais.