Vestes Sagrada.
A saga de cada um à terra
Traça-se por caminhos silenciosos
Ou cheios de alardes, talvez.
As mesmas malícias que se tem com a guerra,
Voltar-se-á para o amor, outravez.
Somos às vezes tão temerosos,
Inseguros, por óbvias razões,
É que não queremos que nossos corações,
Embriaga-se do vício de não amar...
Somos aqueles que acreditamos em nos redimir
E nos vestimos com vestes sagradas,
Cujo o nome é a esperança.
Esta que trazemos no berço, desde criança,
Juntamente com a força de se poder refletir.
Pois as virtudes que trazemos, não haverão de ser apagadas.
Quero ter sempre um caminho,
Bem melhor de ter um caminho. É sê-lo fielmente,
Para que eu possa nunca estar sozinho,
Mas se não for possível, estar apenas comigo mesmo
E com meus próprios pensamentos.
É que eu me sinto feito água corrente,
Sempre viajando, porém, não me perco do vínculo com a nascente...
Com isso minha vida não é a esmo,
E o que sou, pressupõe-se dos meus bons momentos.
Rio de Janeiro, 03 de Setembro de 2003.