* Vazia *
"...Vadia!
Vida vazia.
Pensamentos itinerantes,
Mambembe eu sou !
Na corda bamba, bambeio os pensamentos.
Quem me dera ter a iris dos olhos de Deus!
Para no céu que me perco,
Contemplar estrelas cadentes.
Ó Deus!
Onde nascem as flores que são regadas por tuas lágrimas?
De lá, em um paraíso distante é que colho a seiva e néctar do meu viver.
E que de viver, sejam feitos todos que apenas sobrevivem.
Carregando consigo o facho de lenha de que são feitos os ponteiros do relógio que marca o tempo.
E em tempo eu sigo!
Meio caminho andado,
É meia volta que se dá em torno de si mesmo.
E eu rodopio em meu eixo.
Feito a bailarina da caixinha de música,
Que toca sua melodia sem cansar.
E ela, bailarina,
Rodopia sem parar.
Acreditando ser no rodopio,
A impulsão de teu voo..."