belle èpoque

quem

me derra um

pedaço do silêncio

que, solto

ama o turvelinho

da carne

a sombra declina

aos olhos que outrora

viu o sono dos deuses,

e como dorme!

já que embaixo

do seus narizes

uma carnificina dança jazz

á janela que

não abre, o velho

medo da morte,

que nos adorna o pouco

de luz,

a rouca queda

é motor de um olhar

que procura a embriagues

que outrora fez a dança das árvores

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 04/07/2016
Reeditado em 04/07/2016
Código do texto: T5687116
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