belle èpoque
quem
me derra um
pedaço do silêncio
que, solto
ama o turvelinho
da carne
a sombra declina
aos olhos que outrora
viu o sono dos deuses,
e como dorme!
já que embaixo
do seus narizes
uma carnificina dança jazz
á janela que
não abre, o velho
medo da morte,
que nos adorna o pouco
de luz,
a rouca queda
é motor de um olhar
que procura a embriagues
que outrora fez a dança das árvores