Delirios

Tantos delírios sem sentido,

Volto agoniada, zerada,

Desmemoriada,

O que é amor?

senão o toque suave

Das minhas mãos acarinhando

Os espinhos,

O que é pedido de clemência?

Se estou sob a anestesia

Neste espaço esquecido.

Se pergunto não sei

Se respondo sera certo?

No silencio observo,

Pausa/

Nesse caso sou servo,

Acerto...Contra gosto

Isso já foi escrito

Algum dia

Aqui ceifo versos.

Descordo

Com certos inscritos.

Contrariando outras

Obedecendo ordens;

Vou levando....

Pra este lugar,

Aqui, agora, sob a chama

Que me chama,

Escuto,

Sinto, suave luz nas minhas entranhas,

Me vestindo na cor desbotada,

Crua,

encontro poros vertendo água

Suadas, da febre,

Molhadas rudimentais.

Sei me asas,

Térrea

Aérea,

Maresia,

As pedras são rochas,

De osso e marfim

No corpo

Santuário, delírio de mim,

Sou pássaro,

Corvo, águia,

São formas para subir

isis inanna
Enviado por isis inanna em 04/07/2016
Reeditado em 04/07/2016
Código do texto: T5686785
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