Arbítrio

Com o giz, escrevo em paredes negras.

Traços fracos, sem vida.

Brotam ideias, soltas.

Pois ninguém as possuiu,recuso-me tranca-las.

Fedentina de vela, que os ignorantes acendem e pregam a reza como libertação.

Esta é minha forma de lamentar, e as canto para que todos possam ouvir a minha lucidez.

Em olhos de crendice, eu me sinto um ser normal.

Cassandra Oliver
Enviado por Cassandra Oliver em 03/07/2016
Reeditado em 19/11/2016
Código do texto: T5686668
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