Da razão, resta-me pouco.
Da emoção, nada me resta.
Completo as páginas em branco
Com uma história sem trama.
Mas as lacunas são tantas,
Não me lembro de nada
Que preencha esse vazio.
Faz frio na minha alma.
A tristeza do silêncio
Grita no coração de quem ama.
Nem a sombra segue minha solidão.
Entre o jardim e a flor,
A distância é infinita.
Sou refém das lágrimas
Sou um dócil doador de fantasias
Neste mundo carente de poesia.
 
 
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 02/07/2016
Código do texto: T5685722
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