estranho esse turno da vida

quem lê esse verso

que se faz na barriga,

não se restrinja ao

abismo da mente, a

face não se inunda

na injeção desse presente,

andar entre os homens,

sem face ou endereço,

esquecido do próprio

nome, que pais é esse

que mata seus filhos pelas

letras, que legado esse

vagão de insisseridade leva

as gerações forjadas nos

corpo entorpecidos dos que sofrem.

amar abertamente esse trilha

de medo, não revela nada,

ao não ser a falta de critério.

as flores brilhante das

árvore mais verde

morrerá no próximo

inverno, mas isso não

motivo de silêncio, sequer

de uma bela festa. essas

coisas da vida pode ser

de uma indiferença terrível,

talvez a necessidade de

respirar explique a ilusão

dos transeuntes. o bom

mesmo é sentir que

esse sol é doce e arenoso

na medida certa

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 02/07/2016
Reeditado em 02/07/2016
Código do texto: T5685143
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