tormento de cólera

o silêncio, numa armação

de ferro trançado e ossos,

não alimenta a vida fora

das escrituras. semear o

próprio ódio na plantação

dos desejos, sair dos pilares

e ser a própria cena, seria

culto descrever os pormenores

dessa trapaça alinhavada com

envecido veneno das carapaças,

por no rosto essa farsa, e sair

por entre os foleoes, seria

bom estar despercebido nesse

tormento de cólera

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 02/07/2016
Código do texto: T5685136
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