O rosto da noite

O hábito sem forma
Encontra a curva que segue
No tempo de unir sentimentos
Onde encontro o véu noturno
E cai suave no rosto da noite
Na parte em forma
Traz a cor da luz na flor
Na feitura de ser
O espaço nu que oscila
No tempo de fazer amor
Que revela e molha sutil
A doçura do olhar na face
E aceita a tristeza
Da solidão detida na voz
Como sinto em olhar o mundo
Na existência coletiva
Dando verve ao meu afago
Na paz da noite excitada
Sinto no rosto o pulsar
No otimismo da folhagem
Que cai no outono
Do tempo que revela
Na rasura das páginas
Que faz uma tristeza formosa
No delinear de uma fase profana
Que resgata toda beleza
Numa existência evolutiva
E alcança todo amor
No rosto da noite



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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 01/07/2016
Reeditado em 13/05/2020
Código do texto: T5684748
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