Tempos Estranhos
Vêm aí tempos estranhos.
A indefinição reinará,
E tudo será evitável.
O medo daquilo que brilha no escuro,
A ânsia por algo familiar,
Que reconforte estes corpos assustados,
Será um futuro irreconhecível.
Tudo isto é muito vago,
Tudo isto é triste,
E quem me dera ter uma mensagem mais límpida.
Quem me dera poder ser mais claro em relação ao que digo.
Mas a culpa não é minha,
É deste futuro que nos espera.
Nem sempre é mau termos um futuro incerto,
Pois ele é certo a um condenado à morte.
Nós podemos mudar o que vem a seguir
Com o que temos hoje,
Com aquilo que nós conhecemos
E não receamos.