Esfinge de neve

Na madrugada dormiam

Consciencia febril em agonia,

Frigidas em horas passadas,

Fantasmas acorrentados

No emaranhado de amargor,

Delirio arrogante do amor.

Gritos surdos sem sentidos,

Doloridos,

Ao redor do rodo moinhos

O milagre supremo,

palavras rogam clemência,

De uma mente elastica,

Escandalizadas horas flácidas,

Derrete a neve da esfinge,

Ao toque suave do crepúsculo,

Sensível mover

Fantasmas do submundo.

isis inanna
Enviado por isis inanna em 30/06/2016
Código do texto: T5682905
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