Esfinge de neve
Na madrugada dormiam
Consciencia febril em agonia,
Frigidas em horas passadas,
Fantasmas acorrentados
No emaranhado de amargor,
Delirio arrogante do amor.
Gritos surdos sem sentidos,
Doloridos,
Ao redor do rodo moinhos
O milagre supremo,
palavras rogam clemência,
De uma mente elastica,
Escandalizadas horas flácidas,
Derrete a neve da esfinge,
Ao toque suave do crepúsculo,
Sensível mover
Fantasmas do submundo.