Tumba da solidao

Provoco as palavras

Do meu outro ser,

Dou o nome,

Meu sobrenome,

Como desfazer ?

Do meu inverso sem admitir

Ser meu verso?

Essa descoberta revela meus pertences

Em letras a mortalha da minha confissão,

Morta, abandonadas

Na tumba da solidão,

Deixo um maço de cravo,

Pois as rosas estao perfumando

A alma do poeta...lumiada sua escuridão.

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 29/06/2016
Reeditado em 29/06/2016
Código do texto: T5682444
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.