Por causa das estrelas

Concebido por lagrimas de vidro

Nasceu o amor

A vida passou esprimida

Na palma da mao,

Em troca uma porção de estrelas,

Furto da constelação.

Nascida da tristeza,

Brota lenta a chama

Da brasa eterna.

Terno,

buraco negro,

a ausencia em mim,

adormecida.

Doação, condenação,

Amor,

desespero ante o mal

Do sonho

Que nada foi piedoso

Na sua raiz.

Quando acordei,

Liberta, um anjo,

Uma estupida?

Sera que tinha direito

A essa interferencia?

Ando com um pé,

E uma asa manca,

Por causa das estrelas

O brilho das incertezas.

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 29/06/2016
Reeditado em 29/06/2016
Código do texto: T5682441
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