Livramentos
Livrai-me da boca que fere
Do sorriso amarelo
Do abraço sem laço
Do beijo sem sabor
De tudo que for desamor
Do tipo, seja o que for...
Preservai-me a intensidade
Perdoai-me se for maldade
Essa é minha verdade.
Corro atrás do vento
Esperando que haja tempo
Vivendo sem apenas
Ser por vaidade.
Guiai-me com olhos abertos
Da cegueira dos sonhos
E dos amores empoeirados.
Deixai-me viver em pleno cais
Aportando tudo me apraz
Que faz bem e me convém...
Jogai-me ao mundo sem chaves
Sem rótulos e sem votos
Com juramentos a mim
A vida e a felicidade afim!