PEDRA QUE DESCANSO

O caminho silencio

O olhar profundo, transparente

Em plena lua,

Corro, passo e chego à sede

Bebo dessa água fria, sua

Que por certo amolece a gente

Amassado como o barro

Minha vez de argila, beira o rio

A terra seca, o torrão, a rua...

O pigarro, o chão de esparro

Um fio de rede , a avidez, o cio

O melhor dos mundos

A tábua, o coração...

em tantas desiguais certezas

Debruçadas no murro

as troças, as cercas, o consumo

o falso, o contente... a ponte

nos aproximam, indolente

feito água corrente

um, a outro do lado!

PEDRA QUE DESCANSO

erhi Araújo

erhi Araújo
Enviado por erhi Araújo em 29/06/2016
Código do texto: T5681999
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