Meu amigo
Os conflitos eram metidos
Entravam e saiam
Me deixavam no beco sem saida,
Nua a alma se virava em surtos
So o vento podia escutar e levar
Em qualquer lugar seus absurdos.
de repente
Me vi assim
Um colchao amarrado ao meio
Estufado em baixo
E em cima sobrando espaço,
Soltou o laço,
Esparramo no estrado,
Aliviado...
Meu amigo e confidente
sem rima,
Meu travesseiro
Conselheiro,
O parto:
A poesia e suas crias,,