BORBOLETAS NEGRAS
Agora os dias são cinzentos e as borboletas dançam embaixo de nosso nariz, batendo suas asas negras dentro de caixas sem ar;
Parece que até mesmo as lembranças perderam a cor;
Que os sorrisos enferrujaram;
E as raízes das árvores apodreceram em beiras de rios;
Veja a luz do sol desbotado que cobre a desgraça dos homens;
Revelando o mal que escondemos entre sete chaves;
Desenterrando a dor do dia a dia;
Quando buscamos consolo no que sobrou de cada tragédia!