REENCONTRO
Às vezes te vejo em sonho
às vezes alegre, às vezes tristonho
Mas o meu peito sempre acalenta
essa dor da ausência que atormenta
Quanto te encontrarei, minha flor?
Quando me perfumará o teu amor?
Fico aqui na escuta, na espera
de que virás feito flor de primavera.
E, para sempre, acalentarás minha vida
e no teu peito me darás guarida.
E seguiremos juntos, até o infinito
vivendo esse reencontro bonito.
Afinal, nem sei quem és, mas imagino
que serás a dona do meu destino.
Onde estás que não te vejo
e só aumenta em mim esse desejo?
Pode ser que estejas ali na esquina
e reencontrar-te, quem sabe, minha sina.
E te busco vida afora, em cada praça.
Por ora, apenas solidão me abraça.