REENCONTRO

Às vezes te vejo em sonho

às vezes alegre, às vezes tristonho

Mas o meu peito sempre acalenta

essa dor da ausência que atormenta

Quanto te encontrarei, minha flor?

Quando me perfumará o teu amor?

Fico aqui na escuta, na espera

de que virás feito flor de primavera.

E, para sempre, acalentarás minha vida

e no teu peito me darás guarida.

E seguiremos juntos, até o infinito

vivendo esse reencontro bonito.

Afinal, nem sei quem és, mas imagino

que serás a dona do meu destino.

Onde estás que não te vejo

e só aumenta em mim esse desejo?

Pode ser que estejas ali na esquina

e reencontrar-te, quem sabe, minha sina.

E te busco vida afora, em cada praça.

Por ora, apenas solidão me abraça.

José de Castro
Enviado por José de Castro em 24/06/2016
Reeditado em 24/06/2016
Código do texto: T5677287
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.