O Mel e o Absinto
É mergulho em água que não molha
Ora fosso ou poço de melancolia,
Ora uma lagoa espelhando alegria
A insaciável fome pelo doce
Leva ao trago e acha o travo do Absinto
Na colméia, por todo o labirinto
É a vida um fogo que não queima
Teima, aposta no jogo de viver
Que arde a alma e faz o corpo tremer
A vida segue bela e incoerente
Verte do pote de Mel, tristeza
Brota do amargor do Fel, beleza...