AVE DE RAPINA
Quando pousa
Na árvore mais alta
Olha a seu redor
Vê que ela é soberana.
Abre suas asas
Como se estivesse dando ordens
Aos fracos, aos súditos,
Aos temidos pelo poder.
Ela é forte e rainha.
Com seus olhos, ela enxerga bem longe.
Até o pobre rato
Saindo da toca.
De um salto,
Mergulha nas profundezas do ar.
Uma velocidade de cruzeiro
Aproxima-se e usando suas garras.
Pobre ratinho, entre suas patas,
Despede de seu habitat
Pela feroz Ave de Rapina.