um e errantes
Uma janela
É janela para
Ambos os lados
Passar essa abertura
Não lhe desobriga
De descer o rio,
Esse eterno fluxo
O devir que
A tudo arrasta
Se o mar não fosse longe
E as mãos das coisas
Se unissem á simplicidade
Dos monges
- Tempo
( se faz saber pela
metáfora )
seremos bebidos
riscados
quando a pele já
não soletra diamantes...
mesmo
somos um
e todos errantes
porque é assim
que vida fala com os homens