um e errantes

Uma janela

É janela para

Ambos os lados

Passar essa abertura

Não lhe desobriga

De descer o rio,

Esse eterno fluxo

O devir que

A tudo arrasta

Se o mar não fosse longe

E as mãos das coisas

Se unissem á simplicidade

Dos monges

- Tempo

( se faz saber pela

metáfora )

seremos bebidos

riscados

quando a pele já

não soletra diamantes...

mesmo

somos um

e todos errantes

porque é assim

que vida fala com os homens

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 22/06/2016
Código do texto: T5675432
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