Heroinas

Quando na lápide da história...

Lágrimas aos heróis encharcam...

A terra, querendo assim um milagre...

Que ressuscitem os ideais...

E unam os corações desiludidos, e subtraídos...

Que sofrem...

Que oram numa torre de Babel...

Ecos monossílabos...

E na espera se encerra a covardia do egoísmo...

A epidemia.

Quando na justiça...

Deus capacita sua escolha, sua criação mais bela...

Fez dela o clamor...

E dela seu maior amor...

Sobre a humanidade...

A mulher de uma única palavra...

Nós.

Em defesa, em esperança...

A doçura seu soro aos venenos...

O brilho no olhar rendendo as injustiças...

Um eco suave de sua voz em várias línguas...

A perfeição em carácter que todos podem ter...

Mas somente uma se fez...

Hoje.

Na corajosa sede da compreensão...

Mesmo que às vezes sentindo-se solitária e num deserto...

Qual o tamanho deste...

Fez de sua luta, seu suor e inundou-se em esperança...

Fertilizando o deserto, sem miragens...

Que o sente em sua Pátria, seu coração.

Em seu povo, sua alma.

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 22/06/2016
Código do texto: T5675051
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