ensaio visionário
Nesta terra onde ainda habitam
Brados aos céus, ecoam sozinhos
Devaneios de virgens fingidas
Felicidade da carne procurada,
Revestidas de alvas túnicas
Esvoaçam na noite pelas janelas,
Espíritos impuros de fato e gravata
Deitados em praias, queimados pelo sol
Vigiam, as portas, as frinchas, hirtos
No devaneio da alma, possuem os corpos,
Velada fantasia, engano, crêem e não vêem,
Sacrário violado, escancarado ao mundo
Expões de ti, luxuria envergonhada
Na dor e convulsão da poeira que te oculta
Trevas, pó, matéria triste, chorosa e bruta
Procuras aqui e ali um sinistro Deus
Silêncio Astral, alma penada, engano,
De deus ou divino não tem nada!
Apenas um triste esqueleto, velho e feio,
Procurando em ti, momento vil e perfeito
Uso do corpo longínquo, a uma imaginação
Pérfida, doente e dormente de si!
Nesta terra onde ainda habitam
Brados aos céus, ecoam sozinhos
Devaneios de virgens fingidas
Felicidade da carne procurada,
Revestidas de alvas túnicas
Esvoaçam na noite pelas janelas,
Espíritos impuros de fato e gravata
Deitados em praias, queimados pelo sol
Vigiam, as portas, as frinchas, hirtos
No devaneio da alma, possuem os corpos,
Velada fantasia, engano, crêem e não vêem,
Sacrário violado, escancarado ao mundo
Expões de ti, luxuria envergonhada
Na dor e convulsão da poeira que te oculta
Trevas, pó, matéria triste, chorosa e bruta
Procuras aqui e ali um sinistro Deus
Silêncio Astral, alma penada, engano,
De deus ou divino não tem nada!
Apenas um triste esqueleto, velho e feio,
Procurando em ti, momento vil e perfeito
Uso do corpo longínquo, a uma imaginação
Pérfida, doente e dormente de si!