Olha prá mim.

Olha para mim.

Estou neste restaurante a céu aberto.

O céu e minha imaginação como teto.

Minha mesa de frente ao mar é um privilégio.

Estar só é um sacrilégio.

Netuno enviou uma sereia para me servir.

O melhor do seu reino e um convite para na sua festa eu ir.

De que adianta essa música abençoada pelo som das ondas e as aves a gruir.

Se na mesa ao lado você também esta só, e como eu não sabe para onde ir.

Se o restaurante é a céu aberto.

Não me leve a mal por chegar mais perto.

Quero me aproximar, mulher incomum e te conhecer.

Olhar seus olhos e corpo bem de perto.

Assim, na sua frente, você olha para mim.

Verá em meus olhos que por você dispenso as sereias.

Enfrento Netuno, se ele jogar o tridente em mim.

E lhe declaro minha paixão intensa, por você mulher ideal.

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jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 16/07/2007
Reeditado em 16/07/2007
Código do texto: T567400