Olha prá mim.
Olha para mim.
Estou neste restaurante a céu aberto.
O céu e minha imaginação como teto.
Minha mesa de frente ao mar é um privilégio.
Estar só é um sacrilégio.
Netuno enviou uma sereia para me servir.
O melhor do seu reino e um convite para na sua festa eu ir.
De que adianta essa música abençoada pelo som das ondas e as aves a gruir.
Se na mesa ao lado você também esta só, e como eu não sabe para onde ir.
Se o restaurante é a céu aberto.
Não me leve a mal por chegar mais perto.
Quero me aproximar, mulher incomum e te conhecer.
Olhar seus olhos e corpo bem de perto.
Assim, na sua frente, você olha para mim.
Verá em meus olhos que por você dispenso as sereias.
Enfrento Netuno, se ele jogar o tridente em mim.
E lhe declaro minha paixão intensa, por você mulher ideal.
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