Cidade sem rosto
Sem rosto perdida no tempo,
As primaveras floriram ...
Belas
De vestidos longos
marcando suas canelas,
senhoras e donzelas,
Judiada nos tempos rústicos
A primavera estivera em celas,
A graça da mulher dos tempos idos,
escravas do egoismo,
As flores mantiveram seu perfume,
Nos jardins dos sonhos ilícitos;
Na alma carrega uma delas,
Seja tu primavera
De uma cidade sem rosto,
Lembranças por pétalas,
Caídas no solo Úmido.