Prisioneiro da Magia.

Há um sonho que me vem.

De tempo em tempo.

De que já estivemos juntos.

Naquela longa e tenebrosa estrada.

A onde ainda posso ouvir uma canção.

Que me faz retornar no tempo.

A onde a uma dor que corta o coração.

Lembranças de um passado longínquo.

Em uma terra selvagem.

Entre o silêncio das pedras.

Transitávamos caminhos estranhos.

Entre a luz do luar.

E as sombra da noite.

Quando fomos acorrentados.

Como feras.

No portal das águas.

Por causa do nosso amor proibido.

E ali sobre um altar de pedras.

Fizeram o ritual do fogo.

Abriram o livro macabro.

Que continha rituais e feitiços antigos.

E palavras mágicas.

Foram recitadas em voz alta.

Entre raios e trovões.

Fez se um encanto.

Invocando o deus da morte.

Separando assim nossas almas.

De nossos corpos.

Que foram possuídas.

Por um lobo e uma águia.

Nos tornando prisioneiro do tempo.

Onde só nos encontraremos.

No eclipse total.

Dedicado a Ciganinha

Direitos Reservados ao Autor

Valentim Eccel

Eccel
Enviado por Eccel em 20/06/2016
Reeditado em 06/10/2022
Código do texto: T5673402
Classificação de conteúdo: seguro
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