Somos hóspedes do tempo,
Não donos dele.
Vestimo-nos dele
Enquanto nos cabe,
Até que nossa veste
Passe a servir outro corpo.
Não há tristeza em se estar morto,
É apenas um riso sem rosto
Que se tornará o reflexo
Do que foi a vida.
Ah, quanta beleza em nossos sonhos!
Sejamos eternos, enquanto pensarmos...
E tudo o que nós amarmos
Sempre seja presente
Nas horas ausentes.
Caminhamos muito
Até chegar ao topo
E de cima podemos avistar
Que tudo nessa vida pode voar,
Basta a imaginação.
Que o coração seja
A máquina que nos movimenta
Para qualquer ponto ou destino
Que ao palpitar nos orienta.
Não existirá o longe ou o nunca,
Não sucumbirá aquele que crê
Que não é o movimento que nos leva
E sim o que deixamos sobre a terra.
Nossa vida nunca se encerra
Enquanto formos história.
A memória passará
De um para o outro,
Até o dia em que o outro
Tomará o lugar
Do outro, do outro...
Não donos dele.
Vestimo-nos dele
Enquanto nos cabe,
Até que nossa veste
Passe a servir outro corpo.
Não há tristeza em se estar morto,
É apenas um riso sem rosto
Que se tornará o reflexo
Do que foi a vida.
Ah, quanta beleza em nossos sonhos!
Sejamos eternos, enquanto pensarmos...
E tudo o que nós amarmos
Sempre seja presente
Nas horas ausentes.
Caminhamos muito
Até chegar ao topo
E de cima podemos avistar
Que tudo nessa vida pode voar,
Basta a imaginação.
Que o coração seja
A máquina que nos movimenta
Para qualquer ponto ou destino
Que ao palpitar nos orienta.
Não existirá o longe ou o nunca,
Não sucumbirá aquele que crê
Que não é o movimento que nos leva
E sim o que deixamos sobre a terra.
Nossa vida nunca se encerra
Enquanto formos história.
A memória passará
De um para o outro,
Até o dia em que o outro
Tomará o lugar
Do outro, do outro...