VILANELA
Cometi dois poemas em seu nome
Em noite que jamais esqueceremos –
Depois deixei seu cão morrer de fome.
Movido por paixão que me consome
Errei na água mais turva e em meus extremos
Cometi dois poemas em seu nome.
A lua indica um rumo a quem a tome
Por farol – vela inútil, usei meus remos,
Depois deixei seu cão morrer de fome.
Loucura que me ocorre e depois some,
Voltei à praia em que nos conhecemos,
Cometi dois poemas em seu nome.
Paixão, eu disse, sim!Quem há que a dome?
Mantive em tinta e angústia o que dissemos
Depois deixei seu cão morrer de fome.
Evoco a sua falta num pronome
Pois sei que jamais nos reencontraremos.
Cometi dois poemas em seu nome
Depois deixei seu cão morrer de fome.
.
Cometi dois poemas em seu nome
Em noite que jamais esqueceremos –
Depois deixei seu cão morrer de fome.
Movido por paixão que me consome
Errei na água mais turva e em meus extremos
Cometi dois poemas em seu nome.
A lua indica um rumo a quem a tome
Por farol – vela inútil, usei meus remos,
Depois deixei seu cão morrer de fome.
Loucura que me ocorre e depois some,
Voltei à praia em que nos conhecemos,
Cometi dois poemas em seu nome.
Paixão, eu disse, sim!Quem há que a dome?
Mantive em tinta e angústia o que dissemos
Depois deixei seu cão morrer de fome.
Evoco a sua falta num pronome
Pois sei que jamais nos reencontraremos.
Cometi dois poemas em seu nome
Depois deixei seu cão morrer de fome.
.