a saber

A saber

A saber

Que o amor tem

Seu próprio corpo,

Arranhado pelas unhas

Do êxtase, se extásseis

Pronto à própria dor,

Tristezas... Remorsos...

Asperezas acostumadas

A estender suas passagens...

Palpando seu próprio campo

Na beleza da amenidade

Momentânea... Saudade...

A saber

Que o corpo tem o amor

Em sua lavra de cicatrizes

Expostas à própria dor

E suas raízes.

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Editoras: Scortecci, Saraiva.

Incógnita (Portugal)

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Perse e Clube de Autores

sergio donadio
Enviado por sergio donadio em 19/06/2016
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