OCASO
 
Cada caso
De amor na cidade
Seja por acaso
Seja por necessidade
Faz a história
Que passa ligeira
Que fica na memória
 
Cada atraso
Que adia por instantes
O calor do abraço
De corpos distantes
Na história interfere
Como mão que afaga
Como mão que fere
 
Cada dia um ocaso
Do sol reluzente
Como fim do prazo
De cada ser vivente
Os braços eu cruzo
Como menosprezo
Por tudo que uso
 
E assim chego ao fim...
Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 19/06/2016
Código do texto: T5671989
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