POETA CAIPIRA

Homem rústico no saber,

Conhecimento absoluto,

Não sabe o que é belas artes,

Mas vive sem absurdo.

Não conhece etiquetas,

Somente o pão sobre a mesa,

Discriminado convive,

Habitando esse planeta.

Sofre menos pois não sente,

Assombrosa ironia,

Que despejam ao seu encontro,

E agradece a DEUS todo dia,

Por evitar um confronto,

Com seu EU em agonia.

O poeta caipira,

Não usa nem paletó,

Labutando dia a dia,

Ele nunca está só,

Vive cantando na estrada,

Que nem pássaro xororo.

Da sua viola as notas,

Os nomes ele nem sabe,

É como laçar um bezerro,

Toca de ouvido com classe.

Seu rock rio é a margem do lago,

uma varanda qualquer,

contanto que a sua amada,

o aplauda lá de pé,

isso já basta pra ele,

permanecer nessa fé.

O poeta caipira,

Não se acomoda ao conforto,

Acredita no coração,

Não vive com tanto desgosto,

Vive sorrindo , cantando

Limpando o suor do seu rosto.

Arthur Marques de Lima Silva

16/06/016

Direitos reservados.

ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA
Enviado por ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA em 18/06/2016
Código do texto: T5671521
Classificação de conteúdo: seguro