Noite fria, pés descalços,
Vida vazia, passos em falso,
O calabouço da solidão.
 
Olhar taciturno,
Coração macambúzio,
O verbo noturno
Do ócio.
 
Adágio das bocas
Roucas de saudade,
Onde se esconde
O que não é verdade.
 
Às vezes a gente erra
Às vezes a gente espera
Às vezes a gente berra.
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 18/06/2016
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