QUEM SABE?
Quando se escreve
com alma e paixão
as palavras fluem...
Parecem que voam
feito pássaros
que têm asas de infinito.
É quando as palavras
sussurram feito brisa
e entoam a doce canção
de ave que pode não ter ninho,
mas não vive sem carinho,
sem ternura e sem emoção.
Meu poema hoje
é ave de arribação.
Pouso incerto,
quem sabe,
teu coração?