Desgarrada
Desgarrada
Eu sou do Mundo!
Não me prendo ao que fica,
A quem estaciona...
Não entrego minhas mãos
Às algemas da hipocrisia.
O infinito é o meu limite!
Eu sou do mundo!
Escrevo o amor.
Sinto o amor.
Mas...
O amor não é para mim,
Um corpo na minha cama,
Todas as minhas manhãs...
Ao meu lado sempre...
Eu escrevo o amor!
Quero o amor!
Vivo do amor!
Sou poeta.
Mas fui condenada
À liberdade eterna!
Porque,
Eu sou do mundo!