Desgarrada

Desgarrada

Eu sou do Mundo!

Não me prendo ao que fica,

A quem estaciona...

Não entrego minhas mãos

Às algemas da hipocrisia.

O infinito é o meu limite!

Eu sou do mundo!

Escrevo o amor.

Sinto o amor.

Mas...

O amor não é para mim,

Um corpo na minha cama,

Todas as minhas manhãs...

Ao meu lado sempre...

Eu escrevo o amor!

Quero o amor!

Vivo do amor!

Sou poeta.

Mas fui condenada

À liberdade eterna!

Porque,

Eu sou do mundo!

Cinthya Danielle dos Reis Leal
Enviado por Cinthya Danielle dos Reis Leal em 04/03/2005
Código do texto: T5670