A SOMBRA
Ronda junto à porta a sombra errante –
Dura contra o véu das horas,
Fumos duma deusa em chamas,
Muda a cor da espera pelo dia,
Sobra sem destino
Pelo estar sem cura a sempre austera,
Vulto dando forma a ausência, errante, à porta
Ronda a sombra,
Sonho meu que mal confina a alheia culpa
Quando acusa.
Coisa em si que encante o quanto
Dura, austera, inveja ser
Pós-sopro sem supor destino em fímbrias
Rudes desse então.
Conta a quem bem queira ouvir
Seu sim, senão, a mesma
Desde o meu estar à parte e ouvir meu nome e
Vir à tona, atônito,
Ébrio desse não saber, sem fio nem guia em
Busca desse quem,
Quem quer que fosse junto à porta.
Quem me chama, sombra errante, pelo nome?
Quem?
.
Ronda junto à porta a sombra errante –
Dura contra o véu das horas,
Fumos duma deusa em chamas,
Muda a cor da espera pelo dia,
Sobra sem destino
Pelo estar sem cura a sempre austera,
Vulto dando forma a ausência, errante, à porta
Ronda a sombra,
Sonho meu que mal confina a alheia culpa
Quando acusa.
Coisa em si que encante o quanto
Dura, austera, inveja ser
Pós-sopro sem supor destino em fímbrias
Rudes desse então.
Conta a quem bem queira ouvir
Seu sim, senão, a mesma
Desde o meu estar à parte e ouvir meu nome e
Vir à tona, atônito,
Ébrio desse não saber, sem fio nem guia em
Busca desse quem,
Quem quer que fosse junto à porta.
Quem me chama, sombra errante, pelo nome?
Quem?
.