MARIA FUMAÇA

MARIA FUMAÇA

Fernando Alberto Salinas Couto

No alto da serra a fumaça,

vejo através da vidraça...

Aqui, as portas fechadas,

Lá só o trem vai passando

entre árvores esbranquiçadas.

A neve ao frio denunciando.

O trem cortando a montanha.

No casebre, nós abraçados,

ouvindo queimar-se a lenha,

na lareira que nos aquece.

No trem, a distância aumenta

a dor de um amor que perece

ou de uma amizade que morre.

Algum sentimento se mata,

enquanto Maria Fumaça corre,

merecendo, de nós, uma prece.

Mas, superando toda tristeza,

a imagem daquele velho trem

também finda alguns dramas

e, infinita felicidade realiza,

para seres que unem também,

apaixonados, corações e almas.

RJ - 16/06/16

Agradeço o belo acróstico enviado pela poetisa

Angela Gouvea

S audo este sinal positivo

E le representa toda caminhada

S sempre sorrindo nesta jornada

S empre de bem com a vida

E assim ela está sendo vivida

N a mais perfeita harmonia

T odos os dias cheios de alegria

A Deus em tudo agradecia

E desejo o suficiente

C om Deus sempre presente

I rrigando de bençãos

N a saúde, no ambiente familiar

C orrendo atrás dos sonhos

O u tecendo belas poesias

A credita e se enche de esperança

N utre em ti toda confiança

O s anos aqui passados

S ão graças derramadas a todos que

por Deus são amados.

Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 16/06/2016
Reeditado em 23/06/2016
Código do texto: T5669377
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