Chamego
Das querências do teu faz de conta
sou prisão do que quero ter
e na metade desse bate e volta
abro então a porta para o teu prazer.
Sou mais lúcido e menos delirante
preso no barbante dessa rede infinda
que menor que o sonho que me cabe
sobra-me a simpatia dessa paz tão linda.
Ao voltar os olhos que te buscam
inda vejo errante teu sorriso meigo
então me perco qual menino bobo
vou sucumbindo exausto ante teu chamego.