Bom dia!
Amanhecendo, a noite dorme.
Sonha, um dia, encontrar-se com o sol.
Renova a cada piscar das estrelas essa esperança.
Quieta e meiga deixa-se levar pelo vento morno.
Adormece.
Não ouve sequer o canto dos pássaros.
Que pena!
Ao encostar seu corpo moído nas macias nuvens, perde o sentido.
Só, parece que sorri.
Sonha com o azul claro do céu e o faiscar amarelo que desconhece.
Que pena!
Por seu jeito doce de se recostar no espaço não parece infeliz.
Apenas acalenta o desejo humano de abrir suas janelas e dar um alegre e maravilhoso:
Bom dia!
(10.06.2008)