Bom dia!

Amanhecendo, a noite dorme.

Sonha, um dia, encontrar-se com o sol.

Renova a cada piscar das estrelas essa esperança.

Quieta e meiga deixa-se levar pelo vento morno.

Adormece.

Não ouve sequer o canto dos pássaros.

Que pena!

Ao encostar seu corpo moído nas macias nuvens, perde o sentido.

Só, parece que sorri.

Sonha com o azul claro do céu e o faiscar amarelo que desconhece.

Que pena!

Por seu jeito doce de se recostar no espaço não parece infeliz.

Apenas acalenta o desejo humano de abrir suas janelas e dar um alegre e maravilhoso:

Bom dia!

(10.06.2008)

Alexandre Sansone
Enviado por Alexandre Sansone em 14/06/2016
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