O cotidiano
Tudo converge na diversidade que lateja
Pela sobrevivência do ser humano
Violada pela loucura do normal
Que já traz o semblante estressado
Num cotidiano explícito e figurado
Entrelaçado quando perpassa
Na rua sonora dos passantes aflitos
O mundo fica e o homem passa
Sem os valores que contavam como virtudes
É na desconstrução que surge o som da vida
Pela desordem vibrante da podridão dos atos
Que entram pela janela do tempo inverso
Atos covardes são frequentes em dias comuns
No uso da marginalidade que acontece fora da lei
Pela arrogância contínua e o medo que assalta à toa
Os marginais propagam suas brutalidades
Tudo acontece numa normalidade isolada
Também não vamos desistir dos nossos direitos
Jogando longe todas as esperanças
No transcorrer tudo parece involuntário
Queremos ver os jardins de lírios e rosas
E vamos lutar pelas boas virtudes na paz
Num canto dourado em raios na luz da manhã
E reconstruirmos a evolução e a essência da vida
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