O cotidiano
 
Tudo converge na diversidade que lateja
Pela sobrevivência do ser humano
Violada pela loucura do normal
Que já traz o semblante estressado
 
Num cotidiano explícito e figurado
Entrelaçado quando perpassa
Na rua sonora dos passantes aflitos
O mundo fica e o homem passa
 
Sem os valores que contavam como virtudes
É na desconstrução que surge o som da vida
Pela desordem vibrante da podridão dos atos
Que entram pela janela do tempo inverso
 
Atos covardes são frequentes em dias comuns
No uso da marginalidade que acontece fora da lei
Pela arrogância contínua e o medo que assalta à toa
Os marginais propagam suas brutalidades
 
Tudo acontece numa normalidade isolada
Também não vamos desistir dos nossos direitos
Jogando longe todas as esperanças
No transcorrer tudo parece involuntário
 
Queremos ver os jardins de lírios e rosas
E vamos lutar pelas boas virtudes na paz
Num canto dourado em raios na luz da manhã 
E reconstruirmos a evolução e a essência da vida




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 14/06/2016
Reeditado em 15/06/2016
Código do texto: T5666982
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