TORMENTO
Sopra o vento
bafejando em meu rosto,
trazendo saudade, desgosto,
lembrando aquele momento,
em que me disseste adeus...
Adeus para nunca mais.
Perdi todos os sonhos meus,
foram-se sem choro ou lamento,
mas dentro de mim o tormento
persiste,
resiste,
insiste,
tira-me o sono e a paz.
Interação ao poema "Na Alma Nua" de Deley
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdesaudade/5665573
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdesaudade/5665573
Lembrando aquele momento
a acariciar o teu rosto
eu tive ciúmes do vento
sem gosto, temendo agosto...
a acariciar o teu rosto
eu tive ciúmes do vento
sem gosto, temendo agosto...
"TORMENTO"
Falando de meu amor pra ouvidos moucos,
Adentrou-me a alma, o seu riso sarcástico.
Não alcanço os sonhos e vôos fantásticos,
Duma mente turva, a quem o céu é pouco.
Esquecê-la pra sempre, faz-se imperativo.
A razão reconhece mas o coração se nega
No mar de tormento, meu espírito navega,
Sob o canto da sereia que mata sem aviso.
Escutei meu grito seco, ecoando no vazio,
Quando rezei por ajuda sem merecimento.
Mas calou-me na dor cortando por dentro,
Sentimentos de culpa pelo louco extravio,
Que macula o altar parando o sacramento,
Seu não proferido, na hora do casamento...
Falando de meu amor pra ouvidos moucos,
Adentrou-me a alma, o seu riso sarcástico.
Não alcanço os sonhos e vôos fantásticos,
Duma mente turva, a quem o céu é pouco.
Esquecê-la pra sempre, faz-se imperativo.
A razão reconhece mas o coração se nega
No mar de tormento, meu espírito navega,
Sob o canto da sereia que mata sem aviso.
Escutei meu grito seco, ecoando no vazio,
Quando rezei por ajuda sem merecimento.
Mas calou-me na dor cortando por dentro,
Sentimentos de culpa pelo louco extravio,
Que macula o altar parando o sacramento,
Seu não proferido, na hora do casamento...