MEU BARBEIRO

Sempre me recebe bem;

Me deixa à vontade.

Embora eu seja ninguém

Me trata como majestade.

Quando sento na cadeira,

Com garbo e habilidade

Corta minha cabeleira

Em alta velocidade!

Com gana, com afinco,

Trabalha com prazer!

Minha rica nota de cinco

Então merece receber.

Pratica com maestria

A arte do bem-viver.

Dono duma simpatia

Que até dá gosto de ver!

Nem que doa a panturrilha

No serviço não embaça.

Nem o “Barbeiro de Sevilha”

Possuía tanta raça!

Ele mora no meu peito.

De campeão merece a taça.

Falta, para ser perfeito,

Meu cabelo cortar de graça!

Vadevino Antonio Rodrigues

Autor do livro “Versos & Poesias”

e-mail: vadero@oromail.net

Vadevino Rodrigues
Enviado por Vadevino Rodrigues em 16/07/2007
Código do texto: T566574
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