o corpo presente
o silêncio despudorado
inunda a pedra noturna,
um vapor gélido das profundezas
sobe à materia escura,
descer, ou esperar, dois
caminhos que os marinheiros
navegam, se a juventude
fosse eterna e as forças das
pernas não entediasse com
os sulcos dos terrenos, o vapor
dessa estrada tomaria novo
fôlego, mas, quem disse que
a lógica rege essas marquises,
o torpor do abismo não compreende
a carne civilizada, o marco estabelecido
não suporta o turbilhão desse presente,
é necessário alargar os rios, criar outras
margens, tão grande como aquelas dos mares