Voltas

Volteios nas palavras,

Torces e retorces,

Valendo tua verdade,

Nada mais importa,

Nos retorcidos volteios,

Da imposição velada,

Do querer ver o já gasto

E fechado portão onde

Constantemente me procuras,

Assim por meias verdades assumidas,

Abalas todo o muro que o suporta,

Fazendo pender de novo a corda,

Enlaçada na figueira,

Despertando os espritos

E os fantasmas que este portão encerra,

Soltos na noite que se abateu em mim!

Sirio de Andrade
Enviado por Sirio de Andrade em 12/06/2016
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