Voltas
Volteios nas palavras,
Torces e retorces,
Valendo tua verdade,
Nada mais importa,
Nos retorcidos volteios,
Da imposição velada,
Do querer ver o já gasto
E fechado portão onde
Constantemente me procuras,
Assim por meias verdades assumidas,
Abalas todo o muro que o suporta,
Fazendo pender de novo a corda,
Enlaçada na figueira,
Despertando os espritos
E os fantasmas que este portão encerra,
Soltos na noite que se abateu em mim!