Alvorada
Acordo ainda com o dia escuro,
levanto tropeçando na dor, na incerteza dos dias futuros
A cabeça pesada, gira, e pede um chá bem quente
de maçã, anis estrelado e canela,
acompanhado de uma analgésico potente.
Vou direto para janela.
Contemplo a alvorada,
cuidadosamente bordada
pelas mãos carinhosas do sol,
adornada por pássaros que voam nesta manhã gelada aqui,
desenhando cirandas de estrelas no céu.
Esqueço o chá, o frio, a dor, todos os adeus
Agradeço a vida. Animo-me, a alma se fortalece.
Faço para os anjos, Nossa Senhora , minha prece
Registro o cenário divino criado por Deus.
Benvinda Palma