Alvorada

Acordo ainda com o dia escuro,

levanto tropeçando na dor, na incerteza dos dias futuros

A cabeça pesada, gira, e pede um chá bem quente

de maçã, anis estrelado e canela,

acompanhado de uma analgésico potente.

Vou direto para janela.

Contemplo a alvorada,

cuidadosamente bordada

pelas mãos carinhosas do sol,

adornada por pássaros que voam nesta manhã gelada aqui,

desenhando cirandas de estrelas no céu.

Esqueço o chá, o frio, a dor, todos os adeus

Agradeço a vida. Animo-me, a alma se fortalece.

Faço para os anjos, Nossa Senhora , minha prece

Registro o cenário divino criado por Deus.

Benvinda Palma

Bemtevi
Enviado por Bemtevi em 11/06/2016
Reeditado em 11/06/2016
Código do texto: T5664024
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